working class,,,
| às 00:09
Who's bad?...
| às 17:05
Sentidos,,,
| às 12:29
... tem sido muito mais do que uma simples palavra. Mais, bem mais que perceber outros seres e movimentos a minha volta....
... tem sido a minha existência, o meu prazer, as minhas verdades..... o meus verdadeiros sentidos?? é fechar os olhos e enxergar uma melodia, ouvir o som das ruas, sentir o cheiro da saudades.... e achar que as palpitações do meu coração vão fazê-lo sair do peito nesses momentos...
Ah essa sensação de ver tudo diferente! ... Em que momento da vida floresceu a sensibilidade?....foi enquanto eu crescia?... enquanto eu trabalhava? enquanto os outros falavam? .....ou foi enquanto eu dormia?
... não, foi enquanto eu vivia! e de verdade.... naqueles momentos que talvez ninguém saiba, que aparentemente não tenha graça.... senão como explicar que aprendo e o amo só pela experiência quase sensorial de sentir uma música num domingo qualquer? ... de ouvir boas conversas e prosas em qualquer boteco da cidade...
... e festejando minhas últimas primaveras eles ficaram ainda mais aguçados. Meu sentidos não me enganaram.... me fizeram enxergar, me deram mais coerência....
... fiquei extremamente feliz, fiquei perturbadoramente chateada.....novas experiências, pessoas incríveis, amigos que são só quase amigos, afinidades, afinações e desafinados.... me surpreendi!
... a minha felicidade depende..... Como um radar de emoções, capturo a energia do lugar e me posiciono.....me encontro, ou me deixo.
... ela só precisa de sentidos..... essa, essa mesmo, que aperta o peito e arrepia a pele.
... comemorei! E fez sentido....
Viva à tua maneira
| às 18:08
Relembrando os clássicos infantis "redação sobre as férias".... só que à minha maneira:
É sair de casa sem saber o que vai acontecer e voltar pra casa com uma viagem fechada para a Bahia
É viajar num fim de semana chuvoso e ser bom pra caralho
Conhecer novas pessoas e fazer com que elas se sintam muito bem e a vontade como se as conhecesse há anos
Tocar um instrumento porque sempre foi meu sonho
Se cadastrar no twitter mas não postar nada
Conseguir perceber a graça e às vezes a desgraça das situações
Falar muita, mas muita besteira e não estar nem aí
Fumar um cigarro discutindo assuntos importantíssimos e crises existenciais na frente da casa dos amigos
Surpreender as pessoas de vez em quando
Dar carona e ir de carona quando necessário, na mesma naturalidade
Andar a pé em duas quadras pelas ruas da Vila totalmente brisada e achar que andei pra caralho
Falar para as pessoas estressadas no trânsito de sábado a noite para não se estressarem exatamente porque é sábado a noite
Se permitir ir a uma viagem com pessoas novas e totalmente diferentes de mim e entender um pouco mais sobre essas pessoas
Acender um cachimbo e fazer a festa inteira fumar e cair na gargalhada em 10 minutos
Ficar indignada e perplexa com algumas manias que as pessoas insistem em ter
Fumar e reparar no comportamento das pessoas
Participar de sessões musicais por horas e horas até ficar rouca
Imprimir guia de desconto de Motel em gráfica 24 horas
Fazer novos amigos gays
Dançar quadrilha depois de 15 anos
Detonar numa partida de bilhar totalmente brisada com o namorado
Ficar feliz pra caralho numa pista de dança ouvindo música boa
Ter discussões de relacionamento de tempos em tempos, brigar, bodear e se apaixonar de novo
Comer petit gateu dentro da banheira
Ser convidada para escrever a introdução de um livro
Sair de trem de casa às 4 da tarde e voltar às 4 da manhã sem saber o que ia acontecer
Sair da Lapa, cair na Aclimação e parar na Liberdade
Ficar “eliminada” com as coisas (haha)
Tomar uma Original no boteco e cortar o cabelo no Soho
Ter um dia de palmeirense para uma comemoração surpresa no dia do aniversário do namorado
Comer num restaurante japonês num dia qualquer
É não estar fazendo porra nenhuma no trabalho e escrever esse texto, só pra descontrair!
Pare que eu quero descer,,,
| às 16:33
lar, estranho lar,,,
| às 17:12
caminhos ao soul
| às 22:40
Palavras soltas,,,
| às 18:13
Não estou pra brincadeira,,,
| às 15:57
Não é que já esteja velha ou bitolada...
Só não tão do tipo desencanada... não tão mais querendo não saber de nada.
Rindo aos quatro cantos do mundo e do tipo virando a madrugada sedenta por farra... aí sim vou parecer uma chata por ver tudo muito sem graça.
Vou olhando mais para os lados... falar com quem nunca falei, prestar em atenção em caminhos que nunca reparei... e tem muita graça nas "cotidianices", ou pelo menos se tiram grandes lições delas.
Experimente ficar de longe observando, ou melhor, mesmo de dentro observando... ou você vai se achar ou vai se perder... e aí amigo, e nessa hora, qual vai ser?
Como se ninguém tivesse tentado antes, estou tentando entender o mundo... saber o que é genuinamente meu. Que por sua vez, precisa estar conectado (tenho gostado dessa palavra ultimamente) com as coisas que trazem pra dentro.... Acho prudente a frase:
" há de endurecer-se, mas perder a ternura jamais"
Só por isso,,,
| às 18:22
o frio é bem acolhido,
as risadas mais verdadeiras,
e as brincadeiras mais de meninos.
As discussões são mais extensas,
as músicas mais compreendidas,
as piadas mais divertidas,
e a janela com uma vista bem mais bonita.
O trabalho é um ponto muito mais alto,
as pessoas bem mais interessantes independente de como sejam,
A rotina mais ensina do que cansa,
mais causa descobrimento do que tédio
e a noite vira tempo de amar, de intensificar...
E não é que eu o veja com os seus olhos, mas há muito menos o que se provar e muito mais o que se viver!
O valor das marcas,,
| às 12:31
Ainda somos meninos,,,
| às 18:45
Comecei a saga de super tia no meio da tarde e enquanto isso o Preto resolveu descansar um pouco, afinal tinha acordado às 7 horas da manhã para começar seu super curso. Até aí nada demais.
Vovó Vilma e a mulher dos salgados me ajudaram a encher as bexigas e a discutir sobre o polêmico assunto de ter ou não festas de aniversário no primeiro ano de vida dos pequenos. Até aí também nada demais, quando notei que já estava escuro e ele ainda estava dormindo. Comecei a me incomodar até mesmo pelo fato dele ter ficado o dia todo em outro mundo por causa do curso. Ok ele estar empolgado com o fato de um novo aprendizado, eu também adoro essa sensação, mas isso não invalida o fato dele poder me ajudar com o maior acontecimento do final de semana tão esperado pelas duas famílias. Afinal, quem sempre fala em passar o resto da vida juntos e em ser companheiros, em montar uma agência, em montar uma casa, em ter filhos, em morar na Itália... poderia muito bem começar enchendo as bexigas!
Pois bem, isso ainda foi agravado por um grave erro cometido pela vovó Vilma, não sei como o assunto começou, mas sei que ela disse para a mulher dos salgados na minha frente: coitado do meu neto, ela não vai fazer nada em casa. Oras! Eu afirmei e ainda completei que de jeito nenhum me via andando pela casa com fogo saindo das narinas pegando as cuecas e roupas sujas pelo chão e em cima da privada como ele fazia com ela e com a pobre da mãe. Criado a vida inteira por mulheres que o tinham como xodó e nascidas em outra geração e cultura isso é até natural, mas que os 23 anos que ele teve será bem diferente dos próximos, principalmente se for ao meu lado.
Que absurdo! Como se eu tivesse que lavar todas as roupas da casa para provar que sou uma boa mulher ou que ele será feliz. Pensamento pequeno de felicidade esse. E isso não é um pensamento feminista de quem ao invés de lavar a louça colocará o terno e irá pra o escritório. Nada disso, posso sim lavar uma louça, mas enquanto isso ele provavelmente estará limpando os móveis.
Creio que D. Vilma que contribuiu para a minha irritação. Afinal por causa dela cheguei a esse raciocínio de - enquanto faço A você realiza B. E não era o que estava acontecendo naquele exato momento! Pronto, problema criado. E única e exclusivamente por mim. Pobrezinho, enquanto isso devia estar dormindo sonhando com carneirinhos ... resolvi ligar!!
Depois de 10 minutos ele apareceu. Perguntei se ele tinha dormido bem e me contou: não muito, o Léo veio aqui!!!! Vocês não podem imaginar como soou essa frase.
Pensei: Ah, então na verdade você não estava fazendo aquilo que eu achei que você estava fazendo. Enquanto eu trabalhava você estava conversando com um amigo. Ah tá bom!
Esse foi o segundo erro gravíssimo, e agora ele estava acordado. Era a minha hora de ficar muda e responder com apenas “aham”, “eh”, “aham”.
Ok, já tinha acabado a decoração e subi um pouco para descansar. Pedi encarecidamente que ele se arrumasse pois eu estava imunda, cansada e com fome e queria dormir pois acordaria cedo no dia seguinte. Pediu que eu esperasse e acabei pegando no sono. Acordei mais tarde e adivinhem: Ele estava jogando videogame. Por isso saímos de lá quase 01h00. Puta, com raiva e pior, com fome!! Me senti desrespeitada por causa de um joguinho. Chegando em casa depois do banho ainda tive que preparar uma gororoba pra comermos. Perdi a chance de comer uma pizza suculenta pedida em casa porque ele jogava videogame!!
Claro que ao invés de passarmos a noite namorando passamos realmente a noite dormindo....
Resolvi acordar de bom humor. Afinal era festa, meu sobrinho fazia 1 ano e não dava pra perder tempo com bobeiras.
Teve outras cenas ao longo do dia, cama bagunçada no meio do meu quarto enquanto eu precisava me arrumar, ele todo pomposo conversando com os membros do conselho do seu prédio enquanto terminávamos todo o restante da festa e ajustes.... e por aí vai...
Pelo texto devem estar achando-o o pior dos homens, aquele típico cara grosseiro, moleque, machista e sem nenhuma sensibilidade. Ele tem sim as suas peculiaridades de “menino”, por mais que ele ache que não. E apesar de eu não ter dito nenhuma dessas coisas durante o final de semana ele sabe exatamente tudo isso que estou dizendo aqui.
E o que isso tem a ver com a minha primeira frase? Tem a ver que enquanto tudo isso acontecia, eu estava pensando o porque de agir assim. Porque nós ficamos bravas, porque nos importamos mais que eles?
É instinto, coisa de mulher como costumam dizer, TPM? Não... nenhuma dessas. Na verdade vou dizer por mim, não posso saber o que passa na cabeça de todas. Mas na minha eu sei: pela simples vontade de mexer com sentimentos, de brincar com as emoções, de testar a pessoa que está ao meu lado e no final de tudo saber que eu estava com a razão e ainda receber um chamego ou um mimo por isso!
Não é louco?! Não que certas coisas não me irritem. Já explodi muito por essas coisas. Mas dessa vez foi diferente, ao mesmo tempo que elas iam acontecendo, ia me irritando mas ao mesmo tempo pensando..... e aí descobri que somos realmente orgulhosas. Talvez por isso tenha ficado quieta, observando e percebendo cada ação e reação.
Conversaremos sobre o fato de enchermos bexigas juntos e que isso deve rolar. Mas to meio de saco cheio de ceninhas!!
E sei também que ele é o meu pequeno, e que é um homem fantástico apesar de deixar as cuecas no chão. E tudo bem, eu também grudo chiclete embaixo do seu móvel!
Carnaval a gente que faz,,
| às 18:43
com vodka e jurupinga,
dançamos olhando uma belina carregar alguns meninos e "uma par" de minas.
Só faltou a serpentina!
Homens e mulheres fantasiados deram lugar ao trio elétrico lotado,
com funk até o talo.
Pensei - o carnaval é algo realmente democrático,
e porque não um pouco depravado?
Até um menino dormia deitado enquanto sua mãe caia no rebolado.
povinho descarado!
Aproveitamos outras noites para ficar apenas no baseado,
brisando e jogando baralho.
Meu deus, como somos palhaços!
Resolvemos ir para o quarto de tanto cansaço.
E o meu braço, que quase foi quebrado?
Culpa da minha amiga, que jogou um futebol inspirado.
Pensei - futebol é arriscado!
Preferia o pandeiro, que virou, com todo o respeito
muito mais lindo nas mãos do meu amor,
ele e o Hermano tocaram com louvor.
o Hermano de tão feliz quase se matou.
Que horror!!
Eu e a maninha rimos tanto de dar dor.
Que caralho! Voltamos por falta de dinheiro à São Carlos,
mas não foi tão furado e a larica as vezes é um barato!
Com clima de boteco e lanches caprichados,
proseamos por horas num espaço quadrado.
Falávamos de nós e do mundo globalizado,
saímos de lá bem mais aliados!
Já era tarde, o carnaval havia terminado.
Ah, isso não pode ser uma falta,
de última hora fomos convidados para desfilar numa ala,
nada mais nada menos que como astronautas.
Como aquela fantasia enroscava!
Eu e a maninha caíamos na gargalhada!
A bateria nos alegrava a alma, e quanta beleza tinha nos meninos na calçada!
Depois veio a ata:
"Campeã do Carnaval homenageia Santos Dummont e os astronautas"
Ali, a simplicidade e alegria realmente estavam em alta!